quarta-feira, 25 de julho de 2012

AMARRAS

AMARRAS

Quero soltar as amarras
que me prendem a tantos fatos
passados, idos, já vividos...
rememorados em retratos.


Quero me desfazer das algemas
que ferem , seguram e me torturam,
fazendo sangrar meus pulsos,
lembrando de tantas amarguras.


Há grades para serem derrubadas,
muros que devo transpor
pra ir em busca do amor.


E me lanço em queda livre,
do alto de um penhasco de dores
onde se debate minha alma, em estertores.


Ultrapassarei todas as portas
nada vai me deter!
Vencerei todas as barreiras.
Ainda não me sinto morta,
liberto-me para viver.

(Ângela Mendes, 25/07/2012)



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