Inquieto colibri, dança no
ar,
nem
imagina
o perigo que ronda ali...
Vem colher o néctar da flor,
para espalhar por aí.
Como essa ave indefesa
tornei-me tua presa.
Nunca mais voarei
pois teu golpe fatal,
fez-me cair na armadilha
do teu abraço,
eterno laço...
Teu olhar me enfeitiçou
e sem oferecer resistência,
como o colibri,
sou apanhada por ti...
Ângela Mendes, 18/07/2012
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