segunda-feira, 23 de julho de 2012

APRISIONADA


Inquieto colibri, dança no ar,


nem imagina

o perigo que ronda ali...

Vem colher o néctar da flor,

para espalhar por aí.

Como essa ave indefesa

tornei-me tua presa.

Nunca mais voarei

pois teu golpe fatal,

fez-me cair na armadilha

do teu abraço,

eterno laço...

Teu olhar me enfeitiçou

e sem oferecer resistência,

como o colibri,

sou apanhada por ti...



Ângela Mendes, 18/07/2012

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