Quando ao
teu lado estou
sou água
do riacho, cristalina,
que corre
como criança travessa
pela
campina...
Se você
me beija
me torno
cascata,
em névoas
sobejas
como um
véu de noiva
na
mata...
E
serpenteando vou
em busca
do teu mar...
Quando me
aninho no teu peito
sou água
calma de um lago,
apenas
eriçada pelo vento
e ouço
tua voz
a sussurrar
segredos
num
lamento...
Se me
fala de amor
sou água
da fonte,
ressurgindo
entre as pedras,
borbulhando
a vida,
atrevida...
Colada ao
teu corpo
sou rio
de águas límpidas,
em curvas
sinuosas
desço e
me enlaço
nos teus
braços...
E minha
água doce
busca
ansiosa o teu mar
e ali,
nesse encontro,
na espuma
do teu regaço
me
desfaço...
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