quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MULHER DA VIDA




Carne miúda,
carne a ser digerida,
carne barata, de esquina
...
carne vendida.
Preço miúdo, dinheiro imundo,
pedaço de carne,
de uso, de descarte.
Mulher de abate,
sem esperança, sem sonhos,
atrás de um pouco
que lhe mate a fome.
Veste mínima
e aparente,
tentam a todo custo,
ser coisa atraente.
Valor pago por hora de uso,
gozo, nojo e abuso.
Vida sem estudo,
na ponta do muro,
como cobra à espreita,
escondida no escuro.

Regiana Amorim

Mulher- da- vida

Carne miúda,
carne a ser digerida,
carne barata, de esquina
carne vendida.
Preço miúdo, dinheiro imundo,
pedaço de carne,
de uso, de descarte.
Mulher de abate,
sem esperança, sem sonhos,
atrás de um pouco
que lhe mate a fome.
Veste mínima
e aparente,
tentam a todo custo,
ser coisa atraente.
Valor pago por hora de uso,
gozo, nojo e abuso.
Vida sem estudo,
na ponta do muro,
como cobra à espreita,
escondida no escuro.

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