Por que essa dúvida
me consome tanto?
E me faz derramar esse pranto? Muitas noites de amargura,
sinto na alma a secura do deserto.
Nunca terei a certeza
de um dia te encontrar...
Estás tão distante,
mas ao mesmo tempo, tão perto...
Uma dúvida persiste
não vislumbro futuro...
Os caminhos se desviaram
Tudo ficou obscuro...
Somente a incerteza
tornou-se minha companheira,
e, insistente, me consome,
em noites insones.
E pergunto: Por que só agora
surgiste para me fazer acreditar
em meus anseios
de poder te amar?
E perco-me nesses devaneios...
Ângela Mendes, 17/05/2013
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