sábado, 18 de maio de 2013

(IN) CERTEZAS - Ângela Mendes

Por que essa dúvida
me consome tanto?
E me faz derramar esse pranto?
Muitas noites de amargura,
sinto na alma a secura do deserto.
Nunca terei a certeza
de um dia te encontrar...
Estás tão distante,
mas ao mesmo tempo, tão perto...
Uma dúvida persiste
não vislumbro futuro...
Os caminhos se desviaram
Tudo ficou obscuro...
Somente a incerteza
tornou-se minha companheira,
e, insistente, me consome,
em noites insones.
E pergunto: Por que só agora
surgiste para me fazer acreditar
em meus anseios
de poder te amar?
E perco-me nesses devaneios...

Ângela Mendes, 17/05/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário