segunda-feira, 10 de junho de 2013

LÁGRIMA



Salgada...rolou
e fez brotar a saudade...
Ela, a lágrima,
aprisionada
nos labirintos escuros da alma,
petrificou-se no teto
como uma lança
...
por falta do teu afeto,
sufocada na lembrança.
E, não mais aprisionada,
tornou-se doce
pois estava liberta
e podia escorrer
pela alma, em oblação,
divina oferta!
Ângela Mendes, 08/06/13

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