Olho para
aquele velho baú...
Dentro dele, uma
máscara.
Revivo um passado
repleto de
lembranças...
Já cobri o rosto
para esconder
amarguras,dores,
angústias e
tristezas...
Procurava manter-me de
pé
quando alma estava de
joelhos,
nos estertores.
Hoje, não preciso mais
desse artifício,
nada guardo dentro de
mim,
mostro-me como sou.
E ao olhar-me no
espelho
vejo uma nova pessoa,
sem esconder de
ninguém
meus dissabores.
E se lágrimas
rolarem,
lavarão a alma,
sem deixar cicatrizes.
Usar máscaras, dói e
muito!
Guardo a máscara e
retorno
inteira, resoluta,
sem nada a ocultar,
pronta para viver
...intensamente!
Ângela Mendes,
16/08/2013.
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