Há tanto tempo te esperei!
Diluída na espera
com o coração sedento,
pensava renascer,
viver novos dias
...e te esperei!
Meus braços buscavam teu abraço,
e contigo via nascer outra vida...
Queria apreciar o por do sol
com outros olhos,
caminhar pela tua mão,
fitando o horizonte...
Ah, como demoraste!
Mas a espera valeu a pena!
Agora és o meu chão,
onde piso com segurança...
És a água que mata minha sede!
Já não sou solidão
e cubro-me de flores
como a primavera
e deixo cair pétalas perfumadas
que forram o chão
onde deitamos a olhar estrelas...
Entendo o tempo!
A demora da espera,
fez nascer, um novo dia,
uma nova vida!
Ângela Mendes, abril/2014.
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