segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

SUPLÍCIO ETERNO

Não devo amá-lo e amo com loucura
Quero esquecê-lo e trago na lembrança
Oh! quem me dará desse mal a cura?
A que o destino trágico me lança?

Uma nuvem de tédio e de amargura
 Cobre a louca estrela da esperança
Tudo cansa por fim na vida escura
Só esse amor eterno que não cansa.

Se, às vezes, durmo vejo-o nos meus sonhos
Se, às vezes, acordo sinto que enlouqueço
De uma angústia das vértices medonhas.

Esta vida em que vivo jamais finda
Pois quanto mais procuro ver se esqueço
Sinto que o adoro mais ainda!...
                                    ***

A ti, querida Ângela, uma simples recordação de quem muito te estima


                                Inês Finato

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