Surge uma borboleta amarela
e outra, mais outra,
milhares em profusão...
E dançam sobre as flores,
misturam-se a elas,
em voos lânguidos
beijam as pétalas
suaves, amarelas,
e pousam pelo chão.
Um vento maroto
balança a roseira,
espanta as borboletas,
que voltam a rodopiar
num bailado de cores,
e tão belas
lá se vão elas...
Assim foram meus sonhos,
multicoloridos, não vividos,
nas asas da imaginação,
transformaram-se em quimera
voaram pela janela
e nunca mais voltarão!
Ângela Mendes, 05/08/2012.
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