invertidos, quebrados, moldados ou,
escravizados por sua própria natureza?
... Durante a sua vida, tenta, a todo custo,
ser o que não consegue ser.
Tenta ver beleza nas coisas,
mas só consegue abstrair seu próprio egoísmo.
Diz palavras que não acredita, que
só saem pela boca, mas não são ditas por sua alma.
Canta, com vontade de gritar.
Abraça, com ganas de arranhar.
Finge-se de sociável, porém,
não vê beleza, nem bondade,
em nada diante dos seus olhos.
Não consegue elogiar, sorrir com sinceridade.
Não sabe o que é solidariedade, nem partilha.
Vive aqui no mundo com as outras pessoas, só o corpo,
mas a sua essência, o esconde dentro do vazio,
dele próprio.
Onde vive sozinho.
Sem alegria, nem esperança.
Sem ninguém.
Regiana Amorim
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