Deixa-me sentir,
Nem que seja um só momento
Que não é a voz do vento
... Que estou a ouvir,
Mas o teu rir,
Alegre, estridente,
Como antigamente!
Deixa-me pensar
Que é o som da tua voz
Que escuto e, que nós
Não somos sonhar,
Mas sim acordar,
Alegre, sorridente
Como antigamente!
Deixa-me morar,
Contigo e no teu peito,
Como quando eleito,
Do teu coração!
Viver na ilusão,
Alegre, contente,
Como antigamente!
Deixa-me dizer!
O que não quero calar
Que por te encontrar
Fugi do tormento;
Trago o pensamento,
Alegre, presente,
Como antigamente!
Deixa-me esquecer,
Os tempos de outrora,
Para poder ir embora,
Porque estou a ver
Que não volto a ser,
Alegre, fremente,
Como antigamente!
In, COMO ANTIGAMENTE “Versos Imperfeitos”
Aníbal Bastos
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